"A experiência do luto é poderosa. Assim também é a sua capacidade para ajudar a curar a si mesmo. Ao viver o processo do luto, a pessoa está se movendo em direção a um renovado senso de significado e propósito em sua vida.” (Wolfelt)
O acompanhamento terapêutico do luto tem como principais objetivos:
- Identificar e resolver os conflitos causados pela separação, pela falta, pela ausência do ente querido. Trata-se da readaptação. O enlutado passa a desempenhar papéis que antes não desempenhava e isso pode ser bastante custoso. A resolução dos conflitos exige a vivência de sentimentos e pensamentos que o paciente evitava.
- Permitir que o paciente viva o luto, promovendo o espaço para as manifestações de sofrimento, de pesar, que muitas vezes em nossa sociedade são encarados como fraqueza, fazendo com que o enlutado não encontre espaço para expressar seus sentimentos.
- Identificar e descrever as situações problema, remanejar as contingências e desenvolver novo repertório comportamental.
- Validar os bons momentos e sustentar a alegria quando ela vier.
- Encorajar o enlutado a redescobrir o prazer e o sentido de sua vida.
- Auxiliar o enlutado a retomar suas atividades profissionais identificando, junto com ele, o melhor momento para o retorno.
- Prevenir situações de perdas secundárias ao luto, como a separação conjugal, no caso de pais que perdem filhos, cujo índice é altíssimo durante o primeiro ano após a morte.
- Estimular e orientar os pais enlutados a retomarem o cuidado com os filhos que ficam.
- Prevenir situações de desequilíbrio familiar após a perda de um membro da família, mantendo a união e o compartilhar da dor com transparência, evitando o pacto de silêncio.
Fonte: Adriana Tomaz/04Estações
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